O boleto bancário é uma das formas de pagamento mais adotadas no Brasil. Recentemente, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) criou regras que ampliam a segurança e a confiabilidade desse meio de pagamento. No entanto, ainda existem riscos de fraudes.
Síndicos, administradores, condôminos, gerentes ou colaboradores, todos os responsáveis pelos pagamentos devem ficar atentos e para evitar que caiam em tentativas de golpe, é fundamental saber identificar os principais tipos de fraudes.
Portanto, conheça as tentativas de golpes mais comuns nesse ramo e como evitá-las:
#1: Correspondências semelhantes a boletos originais
A inteligência para o mal anda tão sofisticada, que os golpistas conseguem enviar correspondências iguais às originais. Assim, o destinatário realiza o pagamento do boleto falso e só depois percebe que a fatura ainda está em aberto.
Ao perceber que a correspondência recebida é suspeita, primeiramente você deve verificar os três primeiros dígitos do documento. Esses números correspondem ao código do banco que emitiu o boleto.
Para identificar o código do banco emissor, acesse o site da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) neste link: Febraban – Lista de Bancos.
#2: E-mail ou mensagem com erros de português e link suspeito
O golpe consiste no envio de spam para o usuário com mensagens de “alerta de pagamentos” ou “aviso de fatura gerada” contendo um link que o redireciona para uma página falsa. Antes de receber um e-mail ou outra mensagem contendo link, verifique sempre a autenticidade com o emissor.
Outra forma de verificar, é acessando a área do cliente no site da sua administradora de condomínio, ou prestador de serviços, confirmando os dados do boleto com as informações recebidas.
#3: Vírus instalado no computador
Se você recebe e-mails de “Como ganhar renda extra”, “Perder peso em uma semana” ou algo semelhante sem ter cadastro em nenhum site do gênero, desconfie. Ao clicar em links baseados em spams o usuário corre o risco de instalar um software malicioso no computador sem perceber.
Em alguns casos, o vírus fica inativo até a geração do boleto. Mas ao emitir, o vírus altera o número do boleto original para um código de contas de terceiros. Sempre atualize o antivírus do seu computador. O antivírus detecta qualquer prática suspeita quando o boleto é gerado, ou até mesmo quando um link falso é clicado.
Dicas
- Caso o código de barras de um boleto não puder ser lido no aplicativo ou caixa eletrônico, evite efetuar o pagamento antes de verificar a autenticidade com banco emissor;
- Não clique em qualquer e-mail antes de confirmar com o emissor;
- Evite instalar extensões e softwares através de e-mails suspeitos;
- Utilize navegadores como Google Chrome ou Firefox para emitir os boletos, pois navegadores obsoletos, como Internet Explorer, não recebem mais atualizações, o que abre brechas para os fraudadores;
- Compare os boletos que você sempre recebe, porque esses boletos são padronizados de acordo com o conteúdo visual do sistema (Logotipo, fontes, cores, etc.).
Em caso de dúvidas sobre a autenticidade de um boleto recebido em seu condomínio ou empresa, conte sempre com o auxílio da CWR – Gestão de Mão de Obra para ajudá-lo a verificar se trata-se de uma fraude.