Plano de metas para condomínio

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Estabelecer metas para um ano que se inicia é uma tradição que muitas pessoas adotam na virada do ano. É comum, no entanto, que as resoluções não sejam colocadas em prática, especialmente quando falamos de orçamento. Isso acontece porque nem todas as pessoas gostam ou possuem facilidade de se planejar. Porém, traçar planos é o jeito mais seguro e eficaz de a alcançar objetivos.

A prática é benéfica para pessoas físicas, mas é essencial para pessoas jurídicas, como condomínios. Afinal, ter um planejamento bem definido para estabelecer um orçamento realista para o ano irá reduzir as surpresas indesejadas e equilibrar a expectativa de gastos com a situação financeira dos condôminos. Por isso, no post de hoje, vamos indicar o que considerar na hora de fazer o planejamento de orçamento ideal para qualquer tamanho de condomínio.

Administradoras ou prestadoras de serviços

Muitos condomínios contratam síndicos profissionais, administradoras e empresas de gestão de mão de obra por ser uma forma mais prática e menos onerosa de se gerir o condomínio (já que a contratação e a gestão de funcionários próprios pode ser cara e trabalhosa). Na hora de planejar o orçamento para tais contratações, é bom ter clara a expectativa entre a comodidade e disponibilidade de recursos, analisando quanto cada serviço custa mensalmente e tudo que é oferecido.

Insumos

Um condomínio consome muitos materiais como: materiais de limpeza, de escritório, de manutenção, peças e equipamentos, em um ano. Isso sem falar nos imprevistos. É muito difícil ter uma previsão de quanto isso vai custar ao longo de doze meses. A inflação e o sobe e desce da economia podem atrapalhar qualquer previsão orçamentária. Como em tempos de dificuldade, economizar é palavra de ordem, o desperdício de materiais pode ser um gargalo de dinheiro que deve ser evitado.

Contratações essenciais

Existem serviços que precisam de uma empresa ou profissional especializado, como manutenção de elevadores e piscinas, portões eletrônicos, serviços hidráulicos, limpeza de caixa d’água e de gordura e, até mesmo, a jardinagem. É preciso ter um trabalho periódico para não ter gastos ainda maiores com emergências. Mas, mesmo que isso seja feito e ainda faltem muitos meses para a manutenção de rotina, é preciso ter uma provisão para lidar com imprevistos.

Receita e meta de economia

Para se determinar o orçamento do condomínio para um novo ano é preciso levar em conta a meta de economia que se pretende alcançar e especificar quais ações serão feitas para isso. Entretanto, é bom ter cuidado para não tomar decisões desesperadas. É preciso pensar no longo prazo. Algumas ações podem reduzir o gasto somente no presente e acumular um passivo  para o futuro que pode ser muito mais oneroso. Mas, ainda, não chegamos ao principal: como estimar o valor que deve ser atribuído à receita do condomínio? Apesar dos dados que se têm à disposição sobre o ano anterior e do histórico de um condomínio, a receita é sempre estimada e nunca garantida. Isso porque nunca se pode afirmar com certeza quantos dos condôminos vão pagar em dia a taxa condominial ao longo de um ano.

A receita não precisa ser sempre apenas uma estimativa, a partir do momento que se trabalha com uma margem de segurança. O melhor jeito de fazer isso é calculando sempre muito bem a taxa de inadimplência do condomínio e mensurar a receita mantendo uma margem de segurança. Uma boa diferença é calcular uma perda de 15% a 20% do valor da receita com inadimplência.

Levando em consideração a disponibilidade financeira do condomínio, quanto se tem no fundo de reserva e analisando bem cada gasto temporário, permanente, previsto e imprevisto, é possível sim fazer um planejamento e ter um orçamento para o novo ano que se inicia extremamente qualificado e pronto para manter as finanças do condomínio em perfeita ordem.

E no mais, feliz ano (ou plano de metas) novo!

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