Falta de projeto de segurança pode levar condomínio à vulnerabilidade

 

O famoso ditado popular, “o seguro morreu de velho”, não é tão distante da realidade quanto parece. Quando o assunto é segurança, os investimentos em projetos devem ser considerados prioridades perante outros assuntos no dia-a-dia do condomínio, uma vez que um simples descuido pode causar transtornos e despesas ainda maiores.

No ano de 2016, em Vitória-ES, uma onda de violência se instaurou na cidade, levando pânico à população e provocando diversos prejuízos a condomínios e residências.. Na ocasião, segundo uma reportagem do portal G1, foi constatado que muitos dos  condomínios depredados não tinham um esquema de segurança adequado. Portanto, presume-se que a falta de um bom projeto de segurança contribuiu para que vândalos invadissem e degradassem o patrimônio de centenas de pessoas.

Esta mesma reportagem destacou que tais condomínios chegaram a investir mais de R$ 12 mil em projetos emergenciais para proteger os bens privados. Isso porque antes do ocorrido, o modelo de segurança adotado estava obsoleto e a mão de obra desqualificada, equipamentos sucateados, inadequação da estrutura, funcionários sem treinamento e fora de forma eram alguns exemplos.

A verdade é que se tudo estivesse projetado de acordo com a demanda atual, a situação poderia ter sido bem diferente. Portanto, destaca-se outra vez a importância de qualificação dos projetos de segurança, sua aplicação e manutenção. Em contrapartida, apesar de tão necessário, esse tipo de planejamento não é tão simples de ser desenvolvido e requer muita atenção e trabalho.

Começando pelo fato de que cada condomínio precisa de um projeto criado de acordo com sua própria demanda, o planejamento precisa ser específico e adequado de acordo com a demanda. Copiar um projeto já existente ou acrescentar ferramentas mais do que as suficientes pode gerar um custo extra e reduzir a margem de proteção. Portanto, o profissional desta área precisa avaliar meticulosamente o imóvel antes de qualquer sugestão.

Outro ponto a se considerar é quanto a região na qual o condomínio se encontra e as condições geográficas do local. Segurança não está ligada exclusivamente às possíveis invasões.. As tragédias ecológicas também devem ser avaliadas, a fim de que se criem soluções que evitem que essas catástrofes prejudiquem a vida dos condôminos e acarretem prejuízos incalculáveis.

Um erro comum é o corte de custos. Sempre existe um caso de um síndico que preferiu “dar uma economizada” ao adquirir os equipamentos de segurança. Alguns até chegam a comprar aparelhagem secundária e já usada. Isso é um erro fatal, uma vez que todo esse equipamento não tem garantia e a funcionalidade pode falhar justo no momento exato que é necessária.

Treinamentos também são primordiais. Por mais que o projeto de segurança seja exemplar, sempre haverá alguém por trás dele, operando. Seja o porteiro, ou  vigilante ou até mesmo um atendente remoto, essas pessoas devem ser capacitadas para não deixarem passar qualquer risco que seja.

Contudo, a contratação da empresa para desenvolver o projeto de segurança precisa ser muito cautelosa. É necessário que o condomínio encontre alguém bem avaliado, qualificado e que esteja disposto a atender toda essa demanda.

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