Vivemos em um mundo cada vez mais preocupado com a sustentabilidade e a eficiência energética. Com isso, economizar energia é uma necessidade urgente. Além de ajudar o meio ambiente, a redução do consumo de energia também pode resultar em economias significativas para os moradores de condomínios.
Siga com a gente neste conteúdo que apresentaremos algumas dicas práticas para economizar energia no condomínio, permitindo uma gestão mais eficiente dos recursos e uma redução nos custos.
Em 2022, inúmeras vezes o governo acionou a bandeira vermelha nas contas de energia com intuito de reduzir o consumo e aumentar a arrecadação para suprir os gastos, acertando diretamente o bolso do consumidor.
Na dinâmica de um condomínio, cada apartamento paga pelo consumo de energia da própria unidade. A única divisão vai ser na conta de eletricidade de áreas comuns como elevadores, portarias, quadras, playground, piscina, salão de festas e academia, que vem incluída na taxa de condomínio.
Nesse sentido, é papel do síndico trabalhar na conscientização para evitar desperdícios que contribuam para aumentar essa despesa. Ele cuida da área externa mas pode influenciar com boas práticas os moradores dentro de casa. Economizar energia elétrica, no final, será bom para todos!
Engajamento é a palavra-chave quando se vive em comunidade, por isso, é importante que todos os usuários do condomínio estejam nesse propósito.
Assim, aposte nos espaços como murais internos, mídias e tvs nos elevadores e placas que falem sobre desligar a luz. Vale deixar avisos para que as luzes sejam apagadas e passe informações sobre o valor da tarifa, os benefícios que podem ser alcançados etc.
Outra boa ferramenta é o grupo de WhatsApp, caso o condomínio tenha. Enviar lembretes pode ser bem eficaz, já que chama atenção dos participantes sobre o tema.
Afixar cartazes informativos nas áreas comuns, enviar comunicados e realizar reuniões para discutir o tema são algumas formas de engajar os moradores. Também é importante considerar a criação de comitês de sustentabilidade no condomínio, onde os moradores possam compartilhar ideias e implementar ações efetivas para a redução do consumo de energia.
Essa não é uma dica nova, mas ajuda a reduzir bastante o consumo. Instale sensores de presença e lâmpadas de emergência nas áreas de circulação no hall de entrada, garagem, escadas e corredores externos e internos, banheiros, etc.
Os sensores, por exemplo, vão ativar as lâmpadas apenas quando tiver alguém passando. Já as lâmpadas de emergência garantem que não falte luz quando houver queda de energia.
As antigas lâmpadas incandescentes transformam 95% da energia para produzir calor e apenas 5% vira luz elétrica. Por isso, que ela não é mais comercializada no Brasil e caso você ainda tenha esse modelo por aí, já passou da hora de trocar.
Instalar lâmpadas de LED é uma mudança simples e eficiente que vai gerar uma boa economia de energia em condomínios. Elas ainda têm uma vida útil maior (algumas chegam a 50 mil horas!), além de não produzirem calor. Vale colocá-las na portaria, hall e demais áreas comuns.
A economia de energia é válida para todos os tipos de edifício até os mais antigos.Fazendo o retrofit elétrico, a estrutura elétrica do prédio é modernizada e melhora o desempenho, evitando acidentes e perdas.
Por serem antigas, as fiações antigas tendem a ter uma estrutura mais rígida, o que prejudica a condução da eletricidade e aumenta os gastos. Assim, com componentes mais modernos tem-se uma melhoria na qualidade na eficiência energética.
Especialmente em prédios grandes é importante permitir que apenas um elevador seja chamado por vez, de modo a evitar o desperdício de energia. Ficar de olho nas crianças também ajuda: não deixá-las apertar vários botões de andares. É que muitas paradas exigem mais da máquina do elevador.
Assim como as lâmpadas, é preciso trocá-las por modelos mais modernos, que são mais eficientes energeticamente e garantem uma bela redução na conta de luz. Sem contar as chances de diminuir o vazamento de água.
O último ponto dessa conversa são as opções de energia renovável como a solar. O processo é chamado de micro e minigeração distribuída (MMGD) e consiste na instalação de painéis que captam energia solar que vai abastecer toda a infraestrutura do prédio. Esse modelo pode representar uma economia de até 90% na conta, por isso, vale fazer um estudo e apresentar aos moradores para que o investimento seja realizado.
Assista ao vídeo do Condomínio Descomplicado com o Gustavo Camacho, especialista em Condomínio, que explica um pouco mais sobre essa instalação aí no seu prédio.
Ele é outro grande consumidor de energia em condomínios. Para economizar energia, é recomendável definir temperaturas adequadas e evitar ajustes constantes. Manter as portas e janelas fechadas enquanto o ar condicionado está ligado também é importante para evitar o desperdício de energia.
Além disso, a manutenção regular dos equipamentos de ar condicionado, como limpeza dos filtros e verificação de vazamentos, pode melhorar a eficiência energética e prolongar a vida útil dos aparelhos.
Se você chegou até aqui, entendeu que economizar energia no condomínio é um objetivo que não apenas beneficia os moradores individualmente, mas também contribui para a preservação do meio ambiente.
Por meio de práticas simples que citamos acima, como o uso de iluminação eficiente, a gestão adequada do ar condicionado, a adoção de energias renováveis e o engajamento dos moradores, é possível alcançar reduções significativas nos custos de energia e na pegada ecológica do condomínio. Combinar essas medidas com uma gestão eficiente dos recursos é um passo importante em direção a um futuro sustentável para todos.
Contar com uma empresa especializada na gestão de serviços terceirizados, pode ser também uma boa pedida, já que profissionais capacitados estarão pelo seu condomínio a fim de promover o bem-estar, a segurança e o cuidado com as áreas comuns.
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